DISSIDENTE-X
GOVERNO DE PEDRO PASSOS COELHO E DO PSD GASTA 100 MILHÕES DE EUROS EM “ESTUDOS E PARECERES”
Em 2011 com o PSD e Pedro Passos Coelho a governar:
O orçamento de Estado que prevê o corte de subsídios de natal e férias para muitos portugueses é o mesmo que contempla mais três milhões de euros para estudos e pareceres.
Em 2012, Passos Coelho prevê gastar mais de 100 milhões de euros nesta rubrica.
São quase mais 4 milhões de euros que José Socrates reservou em 2011.
O Ministério da Economia e Emprego leva a fatia maior, cerca de 23 milhões e 500 mil euros. Segue-se o Ministério da Agricultura e o das Finanças. Fonte do Governo disse à SIC que grande parte da verba prevista para estudos e pareceres * destina-se a consultoras internacionais por causa dos processos de privatização.
Notícia da comunicação social, dia 23 de Outubro de 2011
Estudos e pareceres são mesmo um negócio milionário
Analisar os contratos de ajuste directo do Estado, relativamente a assessoria, consultoria, estudos e pareceres, é entrar num poço sem fundo. Os gastos milionários sucedem-se.
No site http://www.base.gov.pt/ há mais de dois mil contratos de consultoria registados, quase mil de assessoria e milhar e meio de pedidos de estudos. Mas um número chama a atenção: a Administração Central do Sistema de Saúde pagou 2 670 504 euros pela assessoria técnica aos concursos para os hospitais de Braga, Vila Franca de Xira e de Loures, durante o ano de 2009, até à concessão do visto pelo Tribunal de Contas aos respectivos contratos de gestão.
De resto, as obras públicas são o motivo principal para o pedido dos dispendiosos pareceres e estudos por parte das entidades da administração pública. Autarquias, Refer, Estradas de Portugal estão entre os que mais pedem e gastam em episódios do género.
Notícia da comunicação social, dia 8 de Janeiro de 2011
Recorde-se que o actual primeiro ministro é o mesmo que andou durante o ano de 2010 a criticar o anterior governo por causa de coisas como esta.
* “…O Governo escolheu como assessor para as privatizações a Perella Weinberg. A escolha acabou no banco de trás da Caixa, que é um “mini” onde cabe tudo, e a oposição questionou a adjudicação directa…”
“…A Perella Weinberg é uma boutique financeira e, com a Caixa, vai liderar o processo de privatizações. Vai receber comissões de vários milhões sem concorrência na escolha, pois não houve concurso nem consulta a outros bancos.…”
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