É Amor.

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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Miguel Relvas



Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, manifestou a sua “certeza absoluta” de que Miguel Relvas nunca teve intenção de condicionar o trabalho dos jornalistas. O deputado, mesmo assim, defende que o Parlamento deve aguardar pela investigação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) sobre o caso que envolve o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares e o jornal Público. Já o p
rimeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que o Miguel Relvas tenha “atacado a imprensa” na resposta ao jornal Público e defendeu que “o Governo tem privilegiado muita transparência”.
Por mais que tentem esconder o Relvas por detrás da ERC, por mais “certezas absolutas” que preguem já ninguém tem dúvidas, se é que alguém alguma vez as teve, que este ministro recebia informações das secretas portuguesas e que as tentou utilizar para calar as investigações da jornalista do Público. Fugir do Parlamento para evitar ter de se defender e só o fazer para a ERC por escrito, não vá entrar em mais contradições ao falar em directo é a consequência de quem tem a consciência pesada. Certamente que o Passos Coelho nem deve querer imaginar o que será perder o seu homem de mão no governo, o homem que faz os todos os contactos, que tece as teias de todos os negócios e apaga todos os fogos pois sem ele também o seu reinado pode ter um fim anunciado. Um fim a que o Relvas não deverá escapar e que se tivesse um pingo de vergonha na cara já teria dado o passo, pedindo a demissão. Quem se deve estar a rir de tudo isto é o Vítor Gaspar, que rimando com Salazar, que também começou como Ministro das Finanças para se tornar posteriormente em Ditador por várias décadas, espera a sua oportunidade para se sentar na cadeira do Coelho.

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